
CLÉBER CAETANO DA
SILVA
SEGUE A HISTÓRIA DO NOSSO COMPANHEIRO DE FARDA ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL. Toda mãe quando dá a luz deseja que o seu filho seja saudável, que cresça com saúde, que seja um cidadão DIGNO e BOM.
CLÉBER sempre foi atencioso e carinhoso com todos, mas algo que
realmente chamava a atenção nele era o seu desejo de ajudar as pessoas
em dificuldades, fossem familiares ou não. Com certeza foi esta
qualidade que o conduziu a ser um Policial. CLÉBER CAETANO DA
SILVA é GUARDA CIVIL MUNICIPAL há mais de 12 anos, sendo que já efetuou
inúmeras prisões, retirando de circulação inúmeros marginais. O CLEBER
nunca mediu esforços, DENTRO DA LEGALIDADE, para combater o crime.
Todavia, um fato lhe aconteceu. Para entender os fatos eu
narro abaixo o fatídico dia, em que um herói comum, um de nós, que
poderia ser qualquer um, fez um bem para a sociedade e desta recebeu a
indiferença como pagamento por seus préstimos. No dia 16 de
Setembro de 2006, o Guarda Civil Municipal CLÉBER CAETANO estava de
serviço, quando por volta das 16 horas recebeu a informação de que uma
residência, no bairro Parque Novo Mundo, na cidade de Americana havia
sido roubada. Em ato contínuo CLÉBER e mais dois Guardas Civis, que
estavam em uma viatura, foram patrulhar pela Estrada de Cillo, que seria
um itinerário possível para os marginais. Pelo local depararam com os
bandidos, que vieram de encontro com os Guardas, já ATIRANDO com seus
revólveres em punho, motivo pelo qual, para se defenderem, os Guardas
revidaram e em seguida começaram a acompanhar o veículo dos ladrões.
Entretanto, em dado momento os roubadores bateram o veículo roubado que
conduziam e um deles desceu com a arma em punho atirando contra a
viatura e contra os Guardas, mais uma vez, para se defenderem, os
Guardas revidaram e acabaram atingindo um dos bandidos com dois tiros,
que não resistiu aos ferimentos e faleceu. O bandido que havia
se entregado foi preso no local. Posteriormente, no Plantão Policial,
compareceram as vítimas do roubo que os ladrões haviam cometidos e muito
agradeceram aos Guardas Civis Municipais, por terem recuperado todos os
seus pertences. Bem, até aqui tudo se parece com outros
inúmeros casos em que bandidos são mortos por suas próprias atitudes de
quererem a qualquer preço fugir, nem que o preço pago seja a vida de um
Policial ou de outro cidadão comum, que tem esposa, filhos, mãe e
amigos. Porém, o bandido que se entregou e ficou preso, acusou o
Patrulheiro CLÉBER de executar o seu comparsa, sendo que a voz de um
LADRÃO valeu mais do que a de três GUARDAS CIVIS MUNICIPAIS, onde em um
papel manuscrito por ele, afirmou que efetuou o roubo e que após
descarregarem suas armas na direção dos Patrulheiros, se entregaram, mas
os Guardas Civis municiaram novamente suas armas, as colocaram em suas
mãos e os obrigaram a atirar na viatura e depois afirmou que CLEBER
efetuou dois disparos a queima roupa em seu comparsa de crime deixando
apenas ele vivo para contar a história. O Ministério Público de Santa
Bárbara d’Oeste, estranhamente acatou a acusação e denunciou CLÉBER,
pelo cometimento do crime de HOMICÍDIO QUALIFICADO, cuja pena varia de
12 a 30 anos de prisão, sendo este crime hediondo. O
processo-crime contra CLÉBER estava em trâmite até a data de ontem (18
de Julho de 2012). Mas na época, se não bastasse já estar respondendo
por um crime que não cometeu a Juíza local mandou prendê-lo a pedido do
Ministério Público, dizendo que o CLEBER na rua poderia impedir o bom
andamento do processo e obstruir a Justiça. Pergunto: QUE JUSTIÇA?
CLEBER estava sendo acusado de ameaçar ou perseguir os parentes do
bandido morto, mas o que poucos sabiam é que a residência da mãe do
Patrulheiro era localizada próxima à residência do assaltante, CLEBER
não podia visitar sua mãe em paz, ele e sua família é que passaram a
serem perseguidos, quando respondia o processo até foi vítima de
inúmeras tentativas de denegrir sua conduta, indivíduos aparentemente
orientados, quando presos por Guardas Civis Municipais afirmavam em
depoimento que eram agredidos pelo Patrulheiro CLEBER, mesmo sem ele
participar da ocorrência. CLÉBER foi preso no final de uma
terça-feira, no dia 27 de novembro de 2007, em mandado de prisão
preventiva. Ficando em uma minúscula cela, construída pelos próprios
Guardas Municipais na cadeia pública local. Durante o período em que
ficou preso, por determinação do comando da Guarda Civil Municipal
através da pessoa do Dr. Zair Sturaro, foi escalado um Patrulheiro vinte
quatro horas por dia na carceragem para assegurar sua integridade
física na cadeia. Dr. Zair Sturaro pareceu prever o futuro,
pois certo dia houve uma tentativa de fuga nesta cadeia e graças ao
Guarda Civil Municipal escalado naquele dia a fuga foi frustrada, o
Patrulheiro conseguiu libertar o carcereiro que foi feito refém e baleou
um dos presos que estava ESTRANHAMENTE armado dentro da cadeia. CLEBER
afirmou que naquela data pensou que iria morrer, pois muitos dos presos
daquele local haviam sido presos por ele. CLEBER só foi solto após a
prisão do irmão do assaltante que na companhia de um comparsa invadiu
um comercio local e armados tentaram assaltar o estabelecimento, mas
foram detidos pela Guarda Civil Municipal e pela Policia Militar no
interior do comercio. Seus advogados pediram que o mesmo fosse solto
imediatamente, pois a pessoa a qual ele representava perigo foi presa
praticando assalto. QUEM REALMENTE ERA UM PERIGO? CLÉBER tem uma
filha que sempre perguntava por seu papai, CLÉBER tem uma companheira,
mãe, amigos e por enquanto uma vida pela frente, pois não vivera, ainda,
trinta anos. No processo, nem se comprovou se foi à arma do
CLÉBER que matou o bandido ou a de outro Guarda, que também atirou.
CLÉBER nunca se negou a comparecer perante a JUSTIÇA, CLÉBER é cidadão
barbarense, sempre teve emprego fixo e endereço certo, CLÉBER diferente
de outros indivíduos que são verdadeiramente homicidas, roubadores,
furtadores etc., ficou preso por mais de OITO MESES. Ainda quando preso
sua mãe se perguntava “Como posso continuar a minha vida, se vejo o meu
filho, que nunca tirou um centavo de ninguém, que sempre foi honesto e
que sempre zelou pela sociedade agora está atrás das grades, sofrendo?”.
PERGUNTO: Que país é este? Que Justiça é esta? Que segurança jurídica
temos? Onde está a coerência do sistema judiciário? Onde está a
presunção de inocência? Onde está o princípio da dignidade humana? Até
quando haverá inversão de valores? Com o peito dilacerado, sua mãe o via
morrendo a cada dia e nada podia fazer, a morte a qual se referia não é
a do corpo físico, mas sim a do ânimo, da esperança, da vontade de
lutar, de viver, enfim a morte da alma. CLÉBER escolheu o
caminho do bem, o bandido o caminho do mal e infelizmente o destino os
uniu naquela tarde de sábado. CLEBER desempenhou o seu papel de Agente
de Segurança e o ladrão foi morto não pela vontade dos Guardas Civis,
mas sim pelas más escolhas feitas no mundo do crime. Sua família dormia e
acordava pensando nesse pesadelo, as suas forças estavam se esgotando,
as forças de CLÉBER também e toda a família começava a se despedaçar.
Uma sensação de desamparo tomava conta nos momentos de reunião familiar,
pois um lugar estava vago. É ditado popular que o tempo não
volta, porém digo que na família de Cleber em 2007 houve um Natal sem
gosto de renascimento, um réveillon sem votos de feliz ano novo. MAS GRAÇAS AO BOM DEUS, GRAÇAS ÀS ORAÇÕES DE TODOS, NO DIA 18 DE JULHO DE 2012 A JUSTIÇA FOI FEITA.
CLÉBER foi absolvido da acusação, foi júri popular, foram 7 votos a 0
em seu favor, um dos Patrulheiros envolvidos na ocorrência ainda teve
que enfrentar mais de quatro horas de careação em uma sala com o bandido
acusador, além da promotora que estranhamente lutou contra a verdade. O
pior julgamento é aquele em que o réu não tem culpa e para enfrentar
esta batalha CLEBER vestiu o que podemos chamar de segunda pele, sua
farda com a cor AZUL MARINHO da corporação Guarda Civil Municipal de
Santa Bárbara d’Oeste sentou-se no banco dos réus e assistiu, participou
e amparado nos braços de Deus, foi conduzido a vitória, SORRIU NO
FINAL, pois segundo os jurados, ele agiu no Estrito Cumprimento do dever
legal. CLÉBER é assim como todos que o conhecem, acreditaram
que o desespero é o caminho mais longo para se chegar a esta vitória,
sendo assim entregaram sua vida nas mãos de Deus, foram derrotas após
derrotas até a vitória final.
POR GCM ELIEL MIRANDA
Nota do autor do Blog: Fiz questão de divulgar esta história ou melhor esta injustiça que no final ficou provado quem é do BEM e quem era do MAL, Foi Lamentável a condução do
caso pela justiça naquela cidade, até quando vamos permitir que a nossa justiça haja assim em nosso país, quem São esses profissionais que estudaram e lhes
foi concedido o diploma legal p/ exercício de suas funções... Eu teria
vergonha na cara se fosse eles...graças ao bom Deus tudo certo. E
parabéns ao gcm, ocorrência padrão. Espero que o irmão Cleber seja reparado pelo
sofrimento, constrangimento e vergonha que passou e que novamente a
justiça seja feita. Este irmão AZUL MARINHIO provou para todos nós que a honestidade vale apena orgulhe-se irmão de ser honesto e diga
no final que no fim da história valeu a pena ser do bem.
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